quarta-feira, 7 de agosto de 2013

Quero você!


Quero você! Mesmo que em segredo... Quero você! Mesmo que seja proibido... Quero você!
Mesmo que distante...
Quero você!
Mesmo que você não queira...
Quero você!
Mesmo que eu não queira.
Quero você!

Por: Cruz, M.

quinta-feira, 5 de abril de 2012

As palavras

As palavras podem mascarar a verdade
As palavras podem esconder. Algo que os olhos não o fazem
As palavras podem, simplesmente, podem
As palavras podem ser dúbias
As palavras podem ser iguais. Porém diferentes
As palavras podem e, acima de tudo, podem
Os olhos, não
As palavras, sim
Os olhos, como janelas d’alma, são expressões fieis do que somos. Através deles expressamos o que realmente sentimos.
A palavra pode!
A palavra po
A palavra
A pala
A pa
A
A pa
A pala
A palavra
A palavra po
A palavra pode!

Não me escrevas
Apenas me olhe nos olhos

sábado, 10 de março de 2012

            Ela alimentou a minha ilusão de que iríamos ao teatro juntos. Cortei meus pelos, barba e bigode. Engraxei minhas botinas velhas... Enfim, preparei-me para vê-la à noite.
            Mas, um “imprevisto” aconteceu, disse ela. Podemos marcar para outro dia, completou. Inocente que sou, respondi-lhe: - Ok. Um barzinho e um violão sempre caem bem.
           Vinha caminhando pela calçada de uma das avenidas mais movimentadas de Fortaleza quando pisei em um papelão velho. Um cara estava perto e reclamou:
-Ei! não pise aí! Você anda por cima da sua cama calçado com essas suas botas sujas?
- Não.
- Então, não pise na minha também, ora!
           A mãe ao sair de casa, logo cedinho, quando passou pelo cachorro, disse: - Esses bichos passaram a noite fazendo zuada... Eu não sei que zuada era essa... E o Calebe, muito experto que é, respondeu-lhe de prontidão: Mãe, chama-se Au-Au!
            Sentado de junto à janela, como de costume, já com meus 64 anos de vida (muito bem vividos), algo mereceu a minha atenção...
            Um garotinho, por volta dos sete anos de idade, todos os dias voltava pra casa com algumas pedras nas mãos e nos bolsos. Resolvi, então, perguntar-lhe: - Por que você leva essas pedras para casa, menino? Respondeu-me, sem pestanejar: -Estou juntando as pedras do meu caminho para que, quando crescer, eu possa erguer uma grande muralha pra mim proteger.

quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012

O dia que não amanheceu

Acordei! Ou melhor, minha tia me acordou.
Disse-me que fosse comprar o pão. Ageitei-me, peguei o dinheiro e fui, com cara de sono.
Escolhi os seis pães, peguei o musarela e o presunto.
Ao chegar ao caixa, perguntei: -­Moça, que horas? Por favor. Ela sorriu-me agradecida por ter chamado-a de "moça", pois ela já não era mais tão jovem como outrora. E respondeu-me: -São 10:00h.
                                        -Mas, já!?
                                        -Pra mim: "ainda". Pra você: "Já". Que parece que acordou agora. Eu... ainda tenho o dia todo de trabalho... E com olhar de estranhamento, comentei: -Mas, parece até que ainda é 06:30h! e sorri...
Paguei as compras, recolhi as sacolas a saí sorrindo (sem acreditar que já eram 10:00h).
Agora, olho pro relógio da parede e vejo 16:50h. Olho pela janela e ainda vejo 06:30h
Hoje vai anoitecer sem ter o dia amanhecido.

sexta-feira, 24 de junho de 2011

Matriz curricular: como mudar. Como mudar: Revolução Popular

     A estrutura curricular dos cursos de agronomia do Brasil tem que oferecer aos alunos uma formação com a opção de formação e aprofundamento nos dois perfis profissionais que se necessita hoje (pro agronegócio; e pro Campesinato).


     Essa realidade perdurará por enquanto a revolução social não acontecer. Pois quando a reforma agrária for implantada, não haverá mais sentido formar profissionais para a agricultura convencional (fruto da Revolução Verde), que não existirá mais.

     Enfim, se quisermos mudar a matriz curricular dos Eng. Agrônomos (e demais profissionais), teremos que fazer a Revolução.
                                                                                                        Por: =>Cruz, M.C.<=

domingo, 17 de agosto de 2008

Difícil é ser Professor!



Difícil em nosso país é ser professor,
Onde ninguém valoriza meu trabalho.
Não tenho dinheiro nem para comprar um carro
E ainda cobram que devo fazer com amor!

Será que tenho de viver com educação
Se nessa vida não passo de um aprendiz?
Se por mais que cheire pó de giz
Não recebo de volta sequer gratidão?

E não me venha dizer que sou desleixado!
Porque tiro isso como aprendizado
Vivendo essa “vidinha” através de prosa

Todos os dias tendo que responder
Aos que me perguntam com prazer:
Professor, isso vai cair na prova?

(Igor Amorim)

Estado para quem?

Estado para quem?

> > > >Dizem que o estado é um contrato

> >De ambas as vontades camuflando a dor

> >E eu te pergunto de imediato

> >Quem é o desconhecido fiador?

> > > >O Estado como instrumento de exploração

> >Não massacra burguês, só coitado

> >Enquanto poucos têm o poder nas mãos

> >Morrem os que executam o trabalho assalariado

> > > >Desde sempre se exploram escravos

> >Servos que das rosas só detêm os cravos

> >Que não discutem esse tal de poder imundo

> > > >Mas não devemos perder do caminho o curso

> >Digamos, então, Karl Marx em seu discurso “Unir-vos proletariados de todo o mundo!” > > (Igor Amorim)