Ela alimentou a minha ilusão de que iríamos ao teatro juntos. Cortei meus pelos, barba e bigode. Engraxei minhas botinas velhas... Enfim, preparei-me para vê-la à noite.
Mas, um “imprevisto” aconteceu, disse ela. Podemos marcar para outro dia, completou. Inocente que sou, respondi-lhe: - Ok. Um barzinho e um violão sempre caem bem.
Esse blog trará textos usados em aula que, por ventura, poderão ajudar a esclarecer alguma dúvida ou adicionar curiosidades de natureza agronômica, social, política, poética e etc.
sábado, 10 de março de 2012
Sentado de junto à janela, como de costume, já com meus 64 anos de vida (muito bem vividos), algo mereceu a minha atenção...
Um garotinho, por volta dos sete anos de idade, todos os dias voltava pra casa com algumas pedras nas mãos e nos bolsos. Resolvi, então, perguntar-lhe: - Por que você leva essas pedras para casa, menino? Respondeu-me, sem pestanejar: -Estou juntando as pedras do meu caminho para que, quando crescer, eu possa erguer uma grande muralha pra mim proteger.
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